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Como nasceu o vestido OD94

Sabe quando uma ideia começa meio que sem querer, assim, você olha pra um lado, olha pro outro, junta uma coisa dali, outra daqui, e de repente percebe que na verdade não é bem uma ideia, é quase uma necessidade, porque se alguma inteligência artificial estivesse prestando atenção nas nossas clientes — e talvez até esteja, quem sabe, né — ela entenderia rapidinho que esse vestido aqui, o OD94, é basicamente um compilado do que todas vocês pedem, pedem sem nem saber que estão pedindo, porque é crepe fosco, sim, claro, aquele que segura a estrutura com cara de alta-costura, aquela saia ajustada que desenha o corpo sem ser vulgar, aquele ombro a ombro que a gente ama porque deixa qualquer mulher poderosa instantaneamente, e uma pitada — que nem é bem uma pitada, vamos ser sinceras — de ousadia, porque se é pra causar, que seja com elegância, afinal, é o nosso lema por aqui, causar de tanta classe que ninguém nem sabe direito se te elogia ou se te pede o contato do stylist, no caso, eu mesma, prazer.

E olha, vou te contar, ele não nasceu do nada não, ele foi puxando referências, memórias, sucessos, aquele babado icônico do EG16, quem lembra sabe, com a estrutura quase arquitetônica do OD82 e do OD92, que tem aquele jogo de crinol que, convenhamos, tem vida própria, porque se você acha que quem manda nele sou eu, ah, minha amiga, quem manda é o próprio, ele decide pra que lado quer ir, pra onde quer curvar, parece onda do mar — inclusive, foi aí que me dei conta que era disso mesmo que eu tava falando, sobre esse movimento imprevisível, livre, cheio de presença, que chega e toma conta de qualquer lugar, assim como ele. 

E claro, né, empresária sim, estilista sim, mas cobaia oficial também, então coloquei ele no corpo — confesso, com aquele friozinho na barriga, porque uma coisa é desenhar, outra é viver a peça — e fui, me joguei, encarei a festa inteira com ele, pensando se as ondas iam se comportar, se o babado ia me obedecer, ou se eu ia, sei lá… ganhar mais um bilhete carinhoso da minha filha 

escrito “tá munto estranho” colado no computador, porque sim, esse é o tipo de sinceridade que a gente enfrenta no processo criativo, e quer saber, não é que ela quase teve um ponto, porque estranho ele é, no melhor sentido possível, aquele estranho que todo mundo para pra olhar, pra comentar, pra perguntar onde você achou, pra dizer que nunca viu igual — e modéstia zero, tava impossível olhar pra qualquer outro lugar que não fosse ele, então assim, tá mais do que aprovado.

Só um detalhe, tá, usem com consciência, porque é impossível passar despercebida, sério, se não tiver pronta pra ser o centro das atenções, nem experimenta, e ah, outra coisa importantíssima, antes que eu esqueça, ele também passou com louvor pelo teste da lavanderia, nossas musas da lavagem

aprovaram, ficou intacto, lindo, pronto pra outra, mas, por favor, nem pensem em colocar na máquina, né, que aí nem mar, nem onda, nem inteligência artificial dá conta de salvar.